O Governo português anunciou recentemente um reforço significativo no Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, com um investimento adicional de 60 milhões de euros. Esta medida visa apoiar todas as candidaturas elegíveis, promovendo a eficiência energética e a sustentabilidade dos edifícios em Portugal. O programa, que já beneficiou milhares de famílias e empresas, continuará a incentivar a adoção de práticas mais ecológicas e a redução do consumo energético.
O Fundo Ambiental, criado pelo Decreto-Lei n.º 42-A/2016, é um instrumento financeiro essencial para a implementação de políticas ambientais em Portugal. Este fundo concentra os recursos de vários fundos extintos, como o Fundo Português de Carbono e o Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos, entre outros. O objetivo principal do Fundo Ambiental é garantir uma maior eficácia na política de ambiente, proporcionando um apoio financeiro robusto e adaptável aos desafios ambientais atuais.
Além disso, o Fundo Ambiental tem sido crucial para financiar projetos que promovem a sustentabilidade e a eficiência energética. Desde a sua criação, tem apoiado iniciativas como a mobilidade elétrica, a redução do tarifário dos transportes públicos e a requalificação de edifícios para melhorar o seu desempenho energético. Este fundo é gerido pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática e tem um orçamento anual que reflete o compromisso do governo com a transição para uma economia mais verde e sustentável.
A medida de reforço do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis pode ter um impacto significativo na avaliação imobiliária em Portugal. Edifícios com melhor desempenho energético tendem a ser mais valorizados no mercado imobiliário, uma vez que oferecem menores custos operacionais e um ambiente mais confortável para os seus ocupantes. Estudos indicam que a certificação energética pode aumentar o valor dos imóveis, tornando-os mais atrativos para compradores e investidores. Assim, este investimento não só promove a sustentabilidade ambiental, mas também pode contribuir para a valorização do património imobiliário nacional.
O documento que oficializa este reforço foi publicado pelo Ministério do Ambiente e da Energia e detalha a autorização da Ministra Maria da Graça Carvalho para o aumento de 60 milhões de euros no programa. Este reforço visa garantir que todas as candidaturas consideradas elegíveis possam ser apoiadas, refletindo o compromisso do governo com a eficiência energética e a sustentabilidade em todo o país.
Com este reforço, o governo reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética, incentivando a adoção de práticas que beneficiam tanto o ambiente quanto a economia. Este é um passo importante para a construção de um futuro mais verde e sustentável para todos.
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