O mercado imobiliário norte-americano serviu de rastilho à crise financeira, que rebentou no Verão de 2007 nos EUA e rapidamente se propagou a todo o mundo.
Mais de dez anos depois, o sector atravessa um período de forte recuperação e comprar uma casa nos EUA pode revelar-se uma tarefa difícil, avança uma notícia do MarketWatch. E, segundo o site de informação económica, não há apenas uma justificação para o baixo número de casas no mercado para satisfazer a procura, mas sim uma conjugação de factores. Em primeiro lugar, o facto de os pais da chamada geração "millennial" serem proprietários e não saírem das suas casas. Além disso, quem pudesse ponderar trocar a sua casa por uma mais pequena poderá pensar duas vezes, uma vez que com a subida dos preços não compensa a troca. Por outro lado, quem durante a crise financeira investiu na compra de imóveis para arrendar não pretende vender estes bens, bem pelo contrário. Os potenciais compradores poderão ainda contar com a concorrência de investidores. Quem comprou casa antes da crise também não tem incentivos para vender, devido aos baixos juros indexados ao empréstimo. Estão reunidos os ingredientes para um mercado cada vez mais aquecido.
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