Esta é a história de como um professor de Filosofia transformou um espaço devoluto, desejado por imobiliárias, num centro cultural onde o armamento foi substituído pela arte. E que sobrevive há uma década na ilegalidade.
Por que é que nunca houve uma greve numa fábrica de armamento? O que se passa para que a classe operária, tão capaz de lutas, não tenha conseguido entrar nos portões de uma fábrica de armas? As questões levantou-as José Saramago. E quem sabe as respostas a essas dúvidas estejam projectadas nos primeiros três capítulos de um romance que conta a história de amor entre uma pacifista e um trabalhador de uma fábrica de material de guerra.
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