O imobiliário nacional vive uma recuperação fulgurante, muito à custa da união de facto com o turismo, defende Luís Lima. Para o presidente da APEMIP, esta ligação é muito positiva para os dois sectores e deve ser mantida.
Os preços das casas continuam a aumentar um pouco por todo o país. Lisboa é a líder indiscutível do ranking, mas há surpresas na tabela. A verdade é que comprar casa no Algarve está a ficar cada vez mais caro. Esta é uma das regiões em que quase todos os municípios registaram preços superiores ao valor nacional.
Luís Lima, presidente da APEMIP, considera que mais de metade da procura no imobiliário é dirigida para as duas maiores cidades nacionais. Contudo, ainda podem ser encontradas oportunidades nestas zonas.
Lisboa não só é a cidade do país onde as casas são mais caras, como é na capital onde o preço mediano da habitação é o mais elevado, 2231 euros por metro quadrado. A média nacional fixa-se nos 896 euros. Num só ano, entre o segundo trimestre de 2017 e o período homólogo em 2016, o preço das casas aumentou 15,1%.
No segundo trimestre de 2017, o preço mediano aumentou 15,1% em Lisboa, enquanto no resto do país a subida foi de 6,4%. As freguesias de Santo António e da Misericórdia registaram os preços mais elevados.
O preço do metro quadrado em Lisboa fixou-se nos 2231 euros, mais 15% do quem em 2016
Os investidores que pretendam considerar o imobiliário como uma forma de rentabilizar o seu património têm actualmente várias formas de o fazer. Podem rentabilizar o seu imóvel através do aluguer de longa duração, ou optar pelo alojamento local.
Até setembro, foram despejadas 5,5 famílias por dia. Os despejos pelo Balcão Nacional do Arrendamento duplicaram desde 2013.
O preço das casas subiu de forma generalizada em todo o país. A região do Algarve tem as avaliações mais elevadas.
Entre janeiro e junho, o sector gerou 20 mil postos de trabalho