A Autoridade da Concorrência volta a enumerar alguns dos sectores prioritários na sua linha de actuação para 2018.
Gilberto Rodrigues, ex-responsável pela Mota Engil Africa, presente no sector da construção desde 1994, hoje presidente da Elevo, diz que a sua empresa tem os melhores rácios económicos do mercado.
Das 25 maiores empresas que existiam há dez anos, apenas sete sobreviveram. Destas, há duas que estão em processo de recuperação e uma é espanhola. A quebra na produção do sector atingiu 43% em 10 anos
O IMI é o imposto municipal sobre o valor patrimonial tributário dos imóveis rústicos e urbanos situados no território português e constitui receita dos municípios onde os mesmos se localizam.
Dita a regra que este imposto incida sobre todos os prédios rústicos e urbanos, no entanto encontram-se previstas na lei algumas exceções, nos termos das quais pode ser reduzida a taxa aplicável ou, em alguns casos, ser mesmo declarada a isenção (cf., a título exemplificativo, o artigo 44.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais).
A imobiliária Estia SGPS, detida em 50% pelos irmãos Carlos e Jorge Martins (accionistas da Martifer) e que aderiu ao PER com um passivo de 110 milhões de euros, será contemplada com um perdão de 36% pelo seu principal credor e só começará a pagar o que deve daqui a 10 anos.
No turismo, a tendência tem sido de subida a dois dígitos e a perspectiva para 2018 é que os números de 2017 sejam ultrapassados. No imobiliário, os empreendimentos turísticos e centros comerciais podem protagonizar as grandes operações no próximo ano.
Aumento da procura justifica subida de tarifas dos alojamentos na plataforma Airbnb. Rentabilidade dos imóveis portugueses deu o salto em 2017. O alojamento local está praticamente esgotado nas cidades de Lisboa e Porto para a noite de passagem do ano. E os preços estão a bater recordes, de acordo com a plataforma AirDNA. Aumentaram 76,5% em Lisboa e mais do que duplicaram (126%) no Porto, em relação a dezembro do ano passado. A tarifa mediana para o réveillon é de 113€ euros em Lisboa e de 129 euros no Porto, a cidade mais cara do país.
Bom desempenho energético dos imóveis premiado com redução da taxa de IMI em 15%. Benefício estende-se a prédios que aproveitem águas residuais tratadas ou pluviais. A Câmara Municipal de Lisboa aprovou para 2018 o reforço dos benefícios fiscais para os prédios urbanos que subam dois níveis o seu desempenho energético ou apresentem uma eficiência energética de classe A ou superior.
Estrangeiros pesam 24% em valor no total de casas transacionadas. Os investidores estrangeiros que adquirem habitação no centro de Lisboa despendem em média mais 40% que os compradores nacionais. No último ano e meio (compreendido entre janeiro de 2016 e junho de 2017) os estrangeiros que compraram casa nas onze freguesias de Lisboa monitorizadas pelo SIR-Reabilitação Urbana (Ajuda, Alcântara, Arroios, Avenidas Novas, Belém, Campo de Ourique, Estrela, Misericórdia, Santa Maria Maior, Santo António e São Vicente), investiram, em média, 338 mil euros. Este valor está cerca de 40% acima dos 244 mil euros investidos por aquisição, em média, pelos portugueses nestas zonas no mesmo período.
A atividade de reabilitação urbana em Portugal mantém a tendência de crescimento, registando um acréscimo de 4,3% em novembro, em termos homólogos, segundo o barómetro da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), hoje divulgado.